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De olho em 2018 | Sem destaque em 2017, sócio-torcedor terá desafio no ano que vem

Programas terão que diversificar entrega para atrair o torcedor em ano de Copa do Mundo

De olho em 2018 | Sem destaque em 2017, sócio-torcedor terá desafio no ano que vem

11 de dezembro de 2017

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Lançado em 2013, o Movimento Por um Futebol Melhor alcançou seu melhor ano em 2015, quando totalizou aproximadamente 286 mil adesões e crescimento de 148%. O período superou até mesmo o ano do seu lançamento, quando o fator novidade foi fundamental para que 249 mil torcedores se cadastrassem nos programas de suas respectivas equipes.

Talvez pelo país viver em função da Copa do Mundo, e o investimento do torcedor ter como foco atrativos relacionados ao Mundial, em 2014 o número despencou para 115 mil novos cadastros. Já este ano, caminhamos para registrar o pior número desde a criação do Movimento. Por enquanto, foram quase 98 mil adesões de janeiro a dezembro. Com a maioria dos clubes já de férias, menos Grêmio e Flamengo, devemos nos aproximar do número de 2014 e 2017 também ficar marcado negativamente.

marketing-esportivo

Exceção feita à alguma novidade que estremeça positivamente o mercado boleiro do Brasil ou o lançamento de um novo programa, sabemos que dois períodos concentram o maior número de adesões: início da temporada e fases decisivas de torneios. No primeiro caso, contratações, forte investimento em campanhas nas redes sociais e início de Libertadores são fundamentais para o incremento. Ainda que muitos já tenham absorvido a necessidade de oferecer relevantes experiências para atrair o torcedor, sabe-se que o benefício do ingresso segue como grande atrativo e carro-chefe de praticamente todas as categorias.

Portanto, se experiências, facilidades, clube de vantagens e ingressos já não seduzem mais, dado o baixo número de adesões neste ano, resta saber como reinventar programas que parecem (novamente, parecem!) ter alcançado o limite de suas ofertas. Em 2018 teremos novamente uma Copa do Mundo e, à exemplo do que ocorreu quatro anos antes, teremos uma longa pausa no calendário e diversos eventos que poderão fazer com que a mensalidade do sócio-torcedor fique em segundo plano.

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