Indústria

Copa da Rússia tem nova injeção de dinheiro e é a mais cara da história

País teve de investir mais US$ 12.8 milhões em infraestrutura nas semanas que antecederam o início dos jogos

Copa da Rússia tem nova injeção de dinheiro e é a mais cara da história

29 de junho de 2018

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Antes mesmo da bola rolar nos gramados russos, o The Moscow Times já havia antecipado que a Copa do Mundo de 2018 havia entrado para a história em investimentos. Até aqui, os custos totais do Mundial já ultrapassaram a marca de US$ 14 bilhões.

Esta semana, o governo do país anunciou um aumento nos gastos com a organização do torneio. O motivo? A Rússia teve de investir US$ 12.8 milhões em infraestrutura nas semanas que antecederam o início dos jogos. Do total, US$ 7.6 milhões foram para a infraestrutura temporária, enquanto US$ 5.2 milhões foram destinados aos estádios e centros de treinamento.




O valor total já havia colocado o torneio como o Mundial mais caro entre todas as 21 edições. As áreas que mais custaram foram infraestrutura em transportes (R$ 22.7 bilhões) e construção de estádios (R$ 12.7 bilhões).

Para efeito comparativo, um relatório divulgado pelo Tribunal de Contas da União em dezembro de 2014, meses após o fim da Copa do Mundo no Brasil, destacou que torneio disputado por aqui teve um custo total de quase US$ 7 bilhões, metade do valor gasto na Rússia.

Já sobre os efetivos positivos de ser país-sede, o Comitê Organizador Local afirma que 220 mil empregos foram gerados, além de um potencial impacto econômico que fará o PIB do país saltar de US$ 23.3 bilhões para US$ 28 bilhões em uma década. O crescimento do turismo é colocado como principal legado da Copa de 2018.

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