Indústria

Marcas chinesas investiram US$ 835 milhões em patrocínio na Copa do Mundo

China virou uma espécie de “salvadora da pátria” dos cofres da entidade suíça no Mundial da Rússia

Marcas chinesas investiram US$ 835 milhões em patrocínio na Copa do Mundo

27 de junho de 2018

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Em março o MKTEsportivo destacou que a Copa do Mundo de 2018 seria marcada pelo domínio de investimento chines. Como se sabe, a China tem garantido um certo alivio aos cofres da FIFA em relação ao Mundial deste ano.

O país asiático tem o grupo Wanda como parceiro da entidade e Yadea (regional), Hisense, Mengniu e Vivo como patrocinadoras da Copa. Somando os investimentos, a China corresponde a US$ 835 milhões do faturamento, ou um terço de toda a arrecadação com patrocínios do torneio. O número é fruto de uma pesquisa feita pela especializada Zenith Group, que levantou detalhes a respeito de todos os parceiros envolvidos no Mundial.

Entre os atletas, o cenário se repete. Lionel Messi acertou um acordo com a Mengniu Group. Em seguida, a marca de bebidas esportivas Eastroc Super Drink e a produtora de bebidas Hangzhou Wahaha Group fecharam com Portugal, de Cristiano Ronaldo. Depois foi a vez da Bélgica, de Eden Hazard, integrar o portfólio da empresa de eletrônicos de consumo Sinchuan Changhong Electric. Por fim, o uruguaio Luis Suárez tornou-se embaixador global da chinesa de telefones celulares Gome, que pertence à varejista de aparelhos eletrodomésticos Gome Holdings Group.

Enquanto a China virou uma “salvadora da pátria” dos cofres da entidade suíça, afundada em escândalos de corrupção e com um afluxo de suas antigas parceiras desde a Copa do Mundo no Brasil, os chineses partiram também para alguns dos protagonistas mostrando que o objetivo de sediar uma Copa no futuro pode se tornar realidade em breve. Dinheiro, como vemos, não irá faltar.

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