Indústria

Após 40 anos de veto, F1 terá patrocínios de casas de apostas

Liberty Media quebra mais uma barreira imposta por Bernie Ecclestone e abre espaço para 'jogos de azar'

Após 40 anos de veto, F1 terá patrocínios de casas de apostas

18 de setembro de 2018

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A Fórmula 1 é mais uma gigante do esporte a flexibilizar sua relação com o mundo de apostas. Após a NFL liberar que equipes negociem acordos com empresas do ramo, a Liberty Media firmou uma parceria de cinco anos com o Interregional Sports Group (ISG) pelos direitos globais da categoria de patrocínios de jogos de azar. No futebol-americano, o Dallas Cowboys foi o primeiro a se aproveitar da nova possibilidade.

De acordo com o Financial Times, o ISG pagará antecipadamente US$ 100 milhões para ter o direito de realizar uma série de acordos separados com empresas de apostas em diferentes mercados ao redor do mundo. O movimento fará com que players do setor desfrutem de visibilidade nas pistas pela primeira vez em quase 40 anos. Além disso, irão figurar em transmissões de Tv, gráficos na tela e conteúdos nas redes sociais.

Na parceria, haverá uma terceira parte envolvida: a empresa de dados esportivos Sportradar. O trio trabalhará analisando os dados obtidos durante as corridas para desenvolver novos mercados de apostas durante as etapas.

“A Fórmula 1 tem o prazer de anunciar parceria com o ISG, que demonstrou sua impressionante capacidade global ao trabalhar com times como a Serie A e La Liga”, destacou Sean Bratches, diretor de operações comerciais da F1. “Também estamos muito entusiasmados por trabalhar com o ISG e o Sportradar para aproveitar ao máximo os dados gerados em cada GP”, completou.

“Parcerias de dados e patrocínio como essa são práticas comuns em quase todos os esportes premium e esse é o último passo em nossa missão de fazer da Fórmula 1 a principal experiência de entretenimento esportivo do mundo. Este acordo nos permite desenvolver maneiras novas e emocionantes para os fãs de automobilismo em todo o mundo se envolverem com o maior espetáculo de corrida do mundo, garantindo a integridade com a supervisão de melhores práticas do Sportradar”, finalizou.

Desta maneira, chega ao fim mais uma proibição implementada pelo ex-dono da F1, Bernie Ecclestone, que acreditava que a entrada neste segmento poderia “manchar a imagem da categoria no mercado”.

 

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