Indústria

Barcelona quer colocar time na liga de futebol feminino dos EUA

O FC Barcelona Femeni é o lar de algumas das principais jogadoras da modalidade

Barcelona quer colocar time na liga de futebol feminino dos EUA

17 de outubro de 2018

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A FC Barcelona Femeni, equipe feminina do Barcelona, da atacante brasileira Andressa Alves, está em negociações com a NWSL (Liga Nacional de Futebol Feminino), da América do Norte, para ter uma franquia no torneio no próximo ano.

Segundo a imprensa europeia, a franquia americana do clube espanhol manteria o nome Barcelona e usaria a cidade de Los Angeles para mandar seus jogos. Caso se concretize, o gigante espanhol seria a primeira equipe estrangeira a disputar a competição, que espera alcançar 14 franquias até 2020 (hoje conta com nove).

“Estamos planejando abrir uma franquia nos EUA, uma franquia do Barcelona na liga americana. Estamos agora em discussão para ver se é possível ou não. Se for, será imediato, já que a próxima temporada é nossa meta”, disse Javier Sobrino, diretor de estratégia e inovação do Barcelona, em uma conferência realizada no Qatar.

Engana-se quem pensa que se trata de uma ideia nova. Em 2016, o presidente do clube, Josep Maria Bartomeu, já havia demonstrado a intenção de levar o Barça para a NWSL. À época, os planos foram aprovados pelo conselho de administração, mas as conversas acabaram não indo adiante. O cenário agora é diferente.

FC Barcelona Femeni é o lar de algumas das jogadoras mais bem sucedidas do futebol feminino mundial, incluindo a holandesa Lieke Martens, vencedora do prêmio de melhor jogadora do mundo em 2017; Andressa Alves, que ajudou o Brasil a conquistar a Copa América de 2018; e a inglesa Toni Duggan, que conquistou diversas premiações de jogadora do ano.

Em outra forma de internacionalizar sua marca, conforme antecipado pelo MKTEsportivo, a categoria masculina do Barça pode estar envolvida no pioneiro projeto de levar jogos do espanhol para o mercado estrangeiro, neste caso, para os Estados Unidos. A iniciativa tem encontrado muita resistência por parte dos jogadores. Ainda na Espanha, o rival Real Madrid, através do seu presidente, já deixou claro que gostaria de ver a equipe de basquete merengue dentro da NBA.

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