Coluna

Marketing Esportivo na era da customização

Fabio Wolff destaca o diferencial de se entregar projetos customizados aos clientes

Marketing Esportivo na era da customização

20 de fevereiro de 2019

3 minutos de Leitura

Fábio Wolff
Fábio Wolff
Fábio Wolff é sócio-diretor da Wolff Sports, e professor em cursos de MBA em Gestão e Marketing Esportivo na Trevisan Escola de Negócios

Nós, consumidores, queremos as coisas do nosso jeito, no nosso tempo, com a nossa cara, no nosso prazo e, lógico, com alguém de prontidão para nos auxiliar, caso venhamos a necessitar.

Para atender a demanda cada vez mais exigente dos consumidores é preciso ser um especialista, ou seja, conhecer a fundo o mercado em que se atua, os players, as tendências, necessidades dos clientes e quando elas não forem claras, saber extraí-las da melhor forma possível.

Para isso, é preciso respirar o que se faz dia após dia, tentar melhorar os detalhes da entrega, estar atento às novidades e tendências. E mais importante do que tudo, ser humilde.

No dia 6 de fevereiro, a Wolff Sports & Marketing fez 13 anos de mercado. Na religião judaica, caso fosse um menino, diríamos que a agência atingiu a fase adulta, fez o Bar Mitzvah.

Sinto a sensação de atingir a ‘maioridade’ na empresa, ter mais clara a estratégia a seguir, otimizar o tempo, valorizar os bons parceiros e clientes, estar atento com o aprendizado diário e tirar lições com os erros para sempre evoluirmos.

Na minha carreira, tenho 22 anos de atuação e já vi de tudo um pouco. Tive a experiência de fazer um mestrado em Indústria do Futebol na Inglaterra. Muitas vezes aprendi com os meus alunos no curso de MBA da Trevisan Escola de Negócios. Já presenciei in loco momentos mágicos proporcionados pelo esporte, como amante e como profissional. Estive à mesa com profissionais em que sonhava, lá atrás, estar. Já negociei bem muitos projetos e alguns não tão bem assim. Vi desaparecerem agências de marketing esportivo para as quais cheguei a mandar meu CV, quando eu estava ingressando na profissão. Nesse período, lidei com bons profissionais e com muita gente arrogante que sumiu do mercado, no entanto, alguns estão presentes ainda.

Enfim, me sinto um privilegiado por ter identificado desde cedo a minha vocação pelo esporte e esse acúmulo de experiências tem sido o combustível para empregar o ritmo da agência.

Recebemos semanalmente diversos tipos de projetos, com contatos de clubes, atletas e entidades em busca de patrocínio. Às vezes tenho até a sensação de que alguns nos procuram achando que “tiramos coelhos da cartola”.

Não temos preferência por projetos A ou B, ou por oportunidades X ou Y. Procuramos, sim – e é o que sempre enfatizo na agência –, buscar, através dos clientes, informações claras e necessárias para desenvolvermos projetos sob medida.

O mercado não “esteve para peixe” nos últimos anos, mas os que souberam evoluir no dia a dia, investir nos seus negócios, aprender com os erros e aperfeiçoar as entregas, visando sempre o que é melhor para o cliente e não para os seus próprios interesses, esses tem sido agraciados com muitas possibilidades.

O Brasil passa por mudanças (antes tarde do que nunca), as empresas buscam compliance, e isso torna as exigências cada vez maiores. Nesse cenário, as corporações comprometidas com seus clientes, as que entregam projetos customizados, são percebidas de forma diferenciada pelo mercado.

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