Em uma forte ofensiva contra a transmissão pirata de suas partidas, a La Liga obteve uma importante vitória ao fechar três plataformas ilegais existentes no Brasil. Os portais O listaiptvbrasil.com.br, melhorlistaiptv.com.br e listaiptvbrasilhd.br, que registravam aproximadamente 1.5 milhão de visitas por mês e mais de 8 mil assinantes ativos, encerraram suas atividades após a ação da entidade espanhola.
Por meio de um comunicado, a LaLiga informou que trabalhou em conjunto com escritório LtaHub para contatar os infratores e ordenar que eles removessem o conteúdo audiovisual da liga. Além disso, todos tiveram que encerrar as atividades ilegais, entregar os equipamentos envolvidos nas transmissões e transferir os nomes de domínio.
Os operadores das plataformas assumiram ainda o compromisso de não realizar quaisquer outras atividades do tipo e auxiliar a LaLiga a identificar outros infratores.
“Como parte da indústria do entretenimento, a La Liga está fazendo a sua parte para acabar com esse flagelo, que afeta não apenas o futebol, mas milhares de pessoas que trabalham na indústria”, disse Melcior Solar, diretor do departamento audiovisual da La Liga. “A pirataria audiovisual é um crime, põe em risco o futuro do jogo, da liga e do esporte como um todo. Além disso, muitas pessoas são direta ou indiretamente dependentes do setor”, completou.
Nos últimos cinco anos, a LaLiga tem feito investimentos significativos para proteger seus direitos de propriedade intelectual, de grupos de mídia e patrocinadores, tendo fechado 17 portais que atuavam ilegalmente na Espanha. A liga também se aliou ao Google em setembro do ano passado para bloquear os resultados de pesquisa que listam serviços piratas que têm a capacidade de transmitir jogos ao vivo.
Neste cenário, vale relembrar uma notícia destacada pelo MKTEsportivo sobre a pirataria envolvendo os jogos da Copa do Mundo deste ano. Em transmissões piratas, os duelos do Brasil na primeira fase do Mundial lideraram com folga. No entanto, o caso de maior destaque ocorreu com a rede de TV saudita BeoutQ, acusada de piratear o sinal de transmissão dos jogos do Mundial para o seu país de origem.
Como o país árabe e o Qatar não têm mais relações diplomáticas, a BeIn Sports, emissora do governo qatari e que transmitiria o Mundial para a Arábia Saudita, foi impedida de enviar o sinal dos jogos para a nação que disputou a primeira fase do torneio.
