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Estudo | Os hábitos de consumo da Geração Z na Bundesliga

Estudo rompeu com algumas ideias relacionadas aos jovens no esporte, especialmente no campo de consumo

Estudo | Os hábitos de consumo da Geração Z na Bundesliga

26 de março de 2019

2 minutos de Leitura

A Bundesliga desenvolveu uma pesquisa em parceria com a Otto Beisheim School of Management (WHU) que quebrou algumas das ideias fixas relacionadas aos jovens no esporte, principalmente no que tange o consumo.

O levantamento destacou que a Geração Z, nascidos a partir de 1997, é a que mais apresenta horas de consumo de conteúdo relacionado ao torneio. E ele é feito, em sua maioria, pelo celular, como mostra o quadro abaixo.

Para o mercado de streaming, esse grupo apresenta uma disposição muito maior em pagar pelas transmissões esportivas pela internet. O estudo ressalta que, apesar do amplo uso da segunda tela em jogos de futebol, 80% dos jovens da Z ainda preferem assistir a uma partida da liga pela televisão, à exemplo dos mais velhos. O consumo de segunda tela é usado principalmente para obter dados de partidas e informações adicionais sobre as rodadas. Outro ponto a ser levado em consideração é que o público desta geração já considera assistir a um jogo de futebol via realidade virtual (38%).




Já sobre personalização, a Bundesliga detalhou que fãs de 10 a 22 anos são menos propensos do que os mais velhos a assistir a um jogo de futebol inteiro e desejam receber materiais mais curtos, divertidos e informativos. Tal insight será utilizado para oferecer conteúdos personalizados, como por exemplo, materiais de jogo focados em um jogador de determinada nacionalidade e estatísticas.

“A geração Z sabe que o conteúdo digital tem seu valor. Esse contra-movimento para a mentalidade “freemium” é uma mensagem importante para todas as empresas de mídia”, disse Christian Seifert, CEO da DFL.

“Os números mais recentes mostram que a Geração Z está muito interessada no que está acontecendo na Bundesliga. Ao mesmo tempo, há novas tendências no uso de mídia que resultarão em mudanças nos formatos de transmissão e na criação de conteúdo adicional”, completou Sascha L. Schmidt, Diretor do Centro de Esportes e Gestão da WHU e chefe do estudo.

Para acessar o estudo completo, clique aqui.

 
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