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O esporte brasileiro perdeu a capacidade de encantar o público e patrocinadores?

O que se viu nas últimas semanas foi uma enxurrada de iniciativas de players globais que exploram o real potencial de consumo dos fãs de […]

O esporte brasileiro perdeu a capacidade de encantar o público e patrocinadores?

29 de maio de 2019

2 minutos de Leitura

Eduardo Esteves
Eduardo Esteves
Fundador do MKTEsportivo

O que se viu nas últimas semanas foi uma enxurrada de iniciativas de players globais que exploram o real potencial de consumo dos fãs de esporte no Brasil. As iniciativas desenvolvidas por Heineken, Budweiser, LAY’S e Nescau para ativar a NBA e a Champions League escancaram a demanda existente em nosso mercado e que não é preenchida por ações ‘caseiras’.

O alto investimento feito por estas empresas mostra que existe público consumidor e, principalmente, engajado para consumir produtos de altíssimo valor agregado envolvendo basquete ou futebol europeu. O que nos falta, então? Produto de qualidade. Simples (ou não tão simples) assim.

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O esporte tratado como entretenimento, que não se baseia no resultado final, é hoje uma das principais lições que NBA, UEFA, NFL, Premier League e tantas outras podem nos ensinar quanto o assunto é a promoção de um ativo. O foco na mera competitividade, na busca pelo melhor resultado, impacta diretamente nos negócios, na ausência de investimento de empresas e iniciativas que foquem na festa, na celebração.

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Ainda que infinitamente distante em importância e popularidade, a Brahma reviverá as celebrações envolvendo Copas do Mundo e ativará o patrocínio à Copa América e à seleção brasileira com uma Fan Fest por cidade que receberá o torneio. Um ponto em cada uma das cinco sedes abrigará o espaço da marca que terá telão, shows, food trucks e bares. Mas ficaremos sempre dependendo de um evento de maior porte para tal?

Sem o necessário foco no entretenimento, seguiremos com um mercado cada vez mais preenchido por campanhas de marcas internacionais. E o brasileiro, naturalmente, estará mais inclinado à consumir e valorizar o que vem do estrangeiro.

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