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Redes sociais, camisas vendidas e patrocínio: o impacto de Messi no PSG

Projeto iniciado em 2011 pelo governo do Catar tem seu ápice com a chegada do atacante argentino

Redes sociais, camisas vendidas e patrocínio: o impacto de Messi no PSG

12 de agosto de 2021

2 minutos de Leitura

Lionel Messi se tornou o grande reforço do PSG para a temporada 2021/2022. Contratação de maior impacto da história do time francês, o argentino chegou para ser a cereja do bolo do projeto do governo do Catar de tornar o clube reconhecido como uma marca global líder no esporte, lazer e entretenimento. Vale destacar também a proximidade da Copa do Mundo de 2022 que será disputada no país.

Tudo começou em 2011 quando o clube foi comprado pelo fundo Qatar Sports Investments (QSI). Em 2017, ganhou uma proporção gigantesca com as chegadas de Neymar e Mbappé, a partir de um investimento de mais de US$ 400 milhões. Se a projeção global já foi obtida, com Messi, o objetivo é um só: a conquista da Champions League.

Na coletiva, Nasser Al Khelaifi, presidente do PSG, afirmou que o mundo “ficará surpreso” com o impacto econômico que será gerado pela chegada do argentino.

“Espero que ele não peça um aumento de salário”, brincou Al Khelaifi.

Sobre o impacto imediato: em 30 minutos, esgotaram-se as 150 mil camisas com o nome e o número do argentino que foram colocadas à venda pelo PSG em sua loja on-line. Nas redes sociais, foram quase 5 milhões de novos seguidores no Instagram do clube (de 37 milhões para 42 milhões). No período, foram 290 posts nas redes sociais do PSG e 964 milhões de impressões. Desde a terça-feira (10), vídeos curtos foram sendo publicados para gerar furor na torcida. Resultado? O PSG figurou no topo dos assuntos mais comentados, angariou mais e mais seguidores, além de gerar ampla exposição aos seus patrocinadores.

Com exclusividade, o MKTEsportivo divulgou que a varejista Centauro registrou que as buscas pelos termos “PSG” e “Paris Saint-Germain” em seu site mais do que dobrou nos últimos dias, chegando muito próximo do que foi a procura pelo time quando se classificou, no ano passado, para a final da Champions League.

Agora, vale ficar ligado em novos acordos de patrocínio que virão (o primeiro anunciado ontem), contratos de transmissão para Ligue 1 e audiência da elite francesa em diversos mercados.

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