7 de dezembro de 2015, a Nike anuncia mais um dos poucos acordos vitalícios que possui dentro do esporte. Neste seleto grupo de esportistas,Cristiano Ronaldo, Roger Federer, Ronaldo, Michael Jordan e ele. Porém, tal fato poderia nunca ter ocorrido, não fosse uma absurda confiança no seu potencial e até mesmo ousadia por parte dele, LeBron James!
Já brilhando nas quadras do ensino médio de uma escola pública de Akron, Ohio, aos 17 anos ‘King’ James recebeu pessoalmente uma proposta de US$ 10 milhões de Paul Fireman, então presidente da Reebok, para se tornar embaixador da marca no basquete. Por trás do cheque, que deslizou até ele na mesa de reunião, uma promessa: sequer ouvir propostas da Nike e Adidas. LeBron sintetizou aquele momento da seguinte maneira: “O aluguel de nossa casa era de US$ 17 por mês e naquele momento eu estava olhando para um cheque de US$ 10 milhões”. Na cabeça de um garoto pobre de Akron, a imensa pressão por uma mudança drástica de vida.
Naquela época, a Reebok tinha grande representatividade e força no mercado por patrocinar um dos principais nomes do basquete mundial: Allen Iverson.
Foi então que uma de suas características mais marcantes, a confiança, entrou em quadra. Ou melhor, na sala de reunião. “Eu comecei a pensar, ‘Se esse cara está disposto a me dar um cheque de US$ 10 milhões agora, quanto Nike e Adidas vão me oferecer? US$ 20 milhões? 30? Mais que isso? Talvez o dinheiro adiantado não seja o mais importante’. LeBron James afirmou aos familiares que não iria abrir mão de ouvir as propostas das principais marcas do mercado.
Ainda que arriscada, mesmo sem ter ideia do seu futuro, a decisão tomada por ele foi uma das mais acertadas de sua carreira. O primeiro contrato de patrocínio do atleta com a Nike foi fechado em US$ 90 milhões, nove vezes mais que o valor oferecido pela Reebook mesmo se tratando de um menino de 18 anos sem experiência profissional.
Em maio de 2015, como citamos no início, um contrato vitalício estimado em US$ 1 bilhão.
