Indústria

Como a NFL ajuda a explicar o crescimento da Amazon no mercado?

Em um curto espaço de tempo, empresa adquiriu direitos de transmissão e mudou radicalmente sua comunicação no Super Bowl

Como a NFL ajuda a explicar o crescimento da Amazon no mercado?

30 de janeiro de 2018

2 minutos de Leitura

Em 2016, os dispositivos Alexa e o Echo ainda eram considerados estranhos, de nicho e com dificuldades de conseguir simpatia/entendimento do grande público. À época, a estratégia para tentar popularizá-los foi utilizar o intervalo do Super Bowl em um comercial com as presenças de Alec Baldwin, Dan Marino, Jason Schwartzman e Missy Elliot.

Já em 2018, o cenário encontra-se completamente diferente. O Alexa é parte da cultura dominante e oferece um papel de protagonismo para a Amazon no futuro da tecnologia de voz. Apenas dois Super Bowls depois, ambos dispensam apresentações. Rapidamente, a partida saiu de uma relevante vitrine para apresentar um produto, para um pilar fundamental de consolidação de mercado.

Prova disso é que para a edição deste ano da partida, a empresa escalou o seu próprio CEO, Jeff Bezos, ao lado da atriz Stephanie Allynne. No vídeo, a Amazon pergunta: “Parece que Alexa pode ter perdido a voz, mas quem poderia substituí-la?“. Tanto a inclusão de Bezos, como o próprio assunto do anúncio (um pânico absoluto causado pela ausência de voz da Alexa), mostram o tipo de poder que a Amazon passou a exercer em um curto período de tempo.

Hoje, o futebol americano se apresenta como o principal pilar de comunicação da Amazon para os seus planos dentro do mercado. Se para o Alexa e Echo a presença no Super Bowl se faz necessária, a transmissão do Thursday Night Football puxa a fila no campo do streaming de olho no crescimento do Prime.

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