O Super Bowl se aproxima e as empresas que figurarão no intervalo mais caro da publicidade mundial correm contra o tempo para que possam ativar suas estratégias e obter o melhor resultado dado o alto investimento feito (US$ 5 milhões por 30 segundos). Mas afinal, para o período que antecede a partida, divulgar teaser ou o comercial completo? Qual meio oferece o maior impacto?
O MKTEsportivo é o único veículo especializado do país que tem destacado amplamente os comerciais deste ano (fora conteúdos complementares em nossas redes). Se por um lado empresas como Coca-Cola, Mars e Pepsico apresentaram vídeos curtos para criar expectativa nos fãs para o próximo dia 4, a Budweiser optou por divulgar seu vídeo na íntegra.
Fato é: teasers ajudam a ampliar a exposição de uma marca por criarem conversas. E é este o ponto fundamental que faz com que a empresa não divulgue com antecedência o que preparou para o intervalo da partida. Neste sentido, a estratégia é fazer com que as pessoas interajam sobre o que assistiram durante um longo período, divulguem o comercial nas redes sociais e criem um forte interesse em acompanhar o desfecho no dia partida. Este planejado processo leva a uma maior participação e aproxima a marca do seu consumidor por ser feito a partir de diversos formatos, mensagens e approachs.
Ao saber aproveitar com êxito a discussão que acontece no pré-jogo, a marca chega com uma vantagem competitiva que resulta em alcance e engajamento do público. Sozinho, o jogo oferece sim amplitude e visibilidade muito relevantes, mas o buzz em torno do que foi apresentado fatalmente não terá vida longa. No fim, tudo baseia-se no desejo do anunciante. À julgar pelas mensagens presentes em seus comerciais, Mars e Budweiser, por exemplo, possuem objetivos completamente distintos.