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Vasco fecha com a Diadora e valor irá variar de acordo com as vendas

No lugar de um montante fixo garantido e luvas, clube receberá de acordo com o repasse de uniformes ao mercado

Vasco fecha com a Diadora e valor irá variar de acordo com as vendas

09 de janeiro de 2018

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Agora é oficial: a Diadora é a nova fornecedora de material esportivo do Vasco. O acordo foi anunciado ontem e fechado por três temporadas. O negócio será baseado em um novo modelo de negócios. Diferentemente do que acontecia quando vestia Umbro, e recebia um valor fixo (R$ 2.5 milhões) e uma quantidade de peças, o clube carioca receberá conforme vender os uniformes. Haverá um valor mínimo, mas as partes irão se comprometer em lançar diversas linhas para que o valor possa ser alto e satisfazer ambos.

Para acertar o negócio, o Vasco conseguiu fechar uma elevada porcentagem de royalties, ao menos para os padrões do mercado brasileiro. O Cruz-Maltino receberá entre 22% e 24% conforme o desempenho das vendas feitas para as lojas. Com a inglesa esta parcela era de “apenas” 11%. Clube, Diadora e Filon, que irá produzir as peças, trabalharão em conjunto para elevar o faturamento. Por contrato, o Vasco terá uma cota de pedidos para ser feita à Filon e não investirá por isso. No Brasil, a italiana é representada pela Dilly Sports.

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O clube promete, em tempo recorde, lançar uma pequena coleção para ser utilizada já no Campeonato Carioca deste ano. Para o Campeonato Brasileiro a promessa é uma linha completa. No comunicado, o clube ratificou que “estudou diversas ofertas de empresas de material esportivo, inclusive do antigo fornecedor, e encontrou na parceria entre a Diadora e a Filon a melhor opção de agilidade, distribuição e perspectiva de faturamento“.

Por outro lado, Julio Brant, candidato de oposição à presidência do Vasco, utilizou seu perfil no Twitter para repercutir a nova parceria. Brant deixou claro que o contrato “será integralmente revisto pela nova diretoria“.

O modelo é muito semelhante ao que o Santos manteve com a Kappa nos últimos dois anos. O Peixe recebia mais de royalties e participava de toda a gestão das vendas. O acordo rendia cerca de R$ 4 milhões por temporada, mas foi rescindido por problemas de distribuição e já retomou sua antiga parceria com a Umbro.

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