A Adidas havia traçado um objetivo para 2017: bater a marca dos € 20 bilhões em faturamento. Com um forte crescimento nos Estados Unidos e China, a meta foi alcançada. E com a fundamental participação de outro player: a Reebok, que pertence à alemã há alguns anos.
No período, sozinha, a Adidas faturou quase € 19 bilhões, aumento de 16.3% em relação ao ano anterior. O volume de negócios ultrapassou € 21.2 bilhões, incremento de 14.8% se comparado à 2016. Já o lucro líquido ficou em torno de € 1.1 bilhão, 7.9% a mais que no período anterior.
Como a Reebok registrou vendas de mais de € 1.8 bilhão, aumento de 4.1% em relação a 2016, os já citados € 20 bilhões foram ultrapassados com folga de quase € 1 bilhão. Neste contexto, os mercados norte-americano e chinês fizeram a diferença. No primeiro, as vendas cresceram 25.3% e chegaram a quase € 4.3 bilhões. Na China, o aumento foi ainda maior: 25.9%, alcançando € 3.8 bilhões. Mesmo com números impressionantes, a Europa Ocidental continua sendo o território com mais relevância para a Adidas. Na região, a alemã registrou € 5.9 bilhões em vendas.
Já no Oriente Médio, África e o resto da Ásia aumento de 8.3% (€ 2.9 bilhões). América Latina (10.2%, para € 1.9 bilhão) e Japão (4.8%, para € 1 bilhão) também contribuíram para a alemã bater seu recorde. Apenas na Rússia os números não foram animadores: € 660 milhões, 2.8% a menos que no ano anterior. Neste caso, o cenário poderá mudar este ano uma vez que a marca é patrocinadora da Copa do Mundo que ocorre no país.
De olho no futuro, para 2020 a adidas espera alcançar um lucro líquido de 11.5%, incremento de 0.5% do que a empresa planejava quando fez o prognóstico em 2015. O projeto Adidas One, que tem como foco ensinar os funcionários a atuarem de forma mais inteligente, eficiente e alinhada, e o ambiente digital ganharão ainda mais força internamente para a gigante alemã alcançar mais um recorde em sua história.