Indústria

Fim da ‘era chinesa’ no AC Milan: fundo Elliot assume gestão e projeta mudanças

Li Yonghong não pagou o empréstimo feito no prazo estipulado e fundo norte-americano assume o clube italiano

Fim da ‘era chinesa’ no AC Milan: fundo Elliot assume gestão e projeta mudanças

11 de julho de 2018

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A gestão chinesa não teve vida longa no AC Milan. O clube foi comprado em 13 de abril de 2017 por € 740 milhões por investidores chineses liderados pelo misterioso Li Yonghong. À época, eles fizeram um empréstimo de € 300 milhões junto ao fundo de private equity Elliot Management. Li tinha até o dia 6 de julho para pagar € 32 milhões restantes. Não conseguiu. Fim da linha.

Os dois profissionais nomeados pelos chineses para compor a Rossoneri Sport, empresa que gere os negócios da ‘marca-Milan’, serão substituídos. Chen Huashan e Henry Isabelle deixam a equipe e Viktor Schuh, Aldo Savi e Gloria Centineo Cavarretta Mazzoleni assumem os lugares.




Entre os primeiros movimentos do Elliott, haverá uma injeção de € 150 milhões nos cofres do Milan, bem como uma possível nomeação de Paolo Maldini como diretor técnico. Além disso, internamente há a esperança que tais mudanças possam surtir em efeitos positivos contra a exclusão da Europa League.

“A visão do fundo Elliott para o AC Milan é simples: criar estabilidade financeira e gestão sólida, para alcançar o sucesso de longo prazo, concentrando-se nos fundamentos e garantindo que o clube esteja bem capitalizado. Vamos liderar um modelo de negócio sustentável que respeite os regulamentos de fair play financeiro da UEFA”, disse em comunicado os novos proprietários.

O Elliot Management é comandado pelo advogado Paul Singer. O fundo atua na cobertura de riscos e tem como principal estratégia a compra de dívida de países ou empresas em dificuldades para, em seguida, vender ou exigir na justiça os valores a que tem direito, nas situações de falência ou reestruturação.

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