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ONG relata 45 casos de assedio a mulheres na Copa da Rússia

Entre os relatos de torcedoras, está o da russa assediada por um grupo de brasileiros com uma música machista

ONG relata 45 casos de assedio a mulheres na Copa da Rússia

12 de julho de 2018

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A ONG Fare Networkparceira da Fifa no combate à discriminação, divulgou esta semana que já foram registrados 45 casos de sexismo e assédio contra mulheres até o momento na Copa do Mundo da Rússia. Trinta ocorreram com torcedoras e o restante com jornalistas.

Entre os 30 casos de sexismo sofridos por torcedoras, está o da russa assediada por um grupo de brasileiros com uma música machista. De acordo com a Fifa, todos tiveram seus fan IDs (credencial de cadastro indispensável para estrangeiros nos estádios da Rússia) confiscados.




Já entre as jornalistas, está o caso da repórter Júlia Guimarães, da Rede Globo, vítima de assédio de um torcedor antes do jogo entre Japão x Senegal, em Ecaterimburgo. Outra repórter da emissora, Amanda Kestelman, já havia relatado assédio que sofreu no país europeu.

“Tivemos notícia de 30 incidentes de sexismo, geralmente de mulheres russas sendo assediadas por estrangeiros. É um número subestimado. E também tivemos 15 casos de jornalistas mulheres assediadas por torcedores. Alguns desses casos tornaram-se notórios no mundo todo”, disse Piara Powar, presidente da ONG.

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