A primeira grande experiência da Amazon com direitos exclusivos de um torneio não foi nada positiva. Durante a transmissão do US Open para o Reino Unido e Irlanda, o Prime Video foi inundado de reclamações sobre a qualidade da imagem e do som. Resultado? Quase 90% das 650 avaliações de satisfação postadas por assinantes deram à empresa apenas uma ou duas estrelas.
Isso fez com que a norte-americana cancelasse a opção de feedback e revoltasse ainda mais os assinantes, já que muitos ainda não tinham registrado suas opiniões e, naturalmente, queriam deixar clara a insatisfação com o serviço. De acordo com a empresa, a impossibilidade de postar e avaliar sua cobertura do US Open foi, na verdade, uma falha de TI que ela já trabalhava para normalizar.
“Estamos trabalhando com clientes para tratar de questões específicas. Ouvimos todos os comentários dos clientes e estamos sempre trabalhando para melhorar todos os aspectos do nosso serviço”, disse um porta-voz da Amazon.co.uk.
A Amazon investiu US$ 40 milhões pelos direitos exclusivos do US Open no Reino Unido, sendo o primeiro passo da empresa para demonstrar que pode se tornar uma gigante do esporte ao vivo. Até então, os direitos do grand slam eram de propriedade da Eurosport, em um acordo de sublicenciamento com a Sky. No entanto, quando o canal europeu anunciou que havia estendido seu acordo de direitos pan-europeus para o torneio, não incluía o Reino Unido e a Irlanda. Com a abertura, a Amazon não tardou a preencher a lacuna.
Há um ano, a Amazon fechou um acordo para oferecer os canais da Eurosport na sua plataforma Prime Videono Reino Unido. Como o canal detém os direitos exclusivos para a região do Australian Open e Roland Garros, além dos direitos não exclusivos para Wimbledon, a Amazon passou a contar com um forte portfólio de streaming dentro da modalidade.