A polêmica envolvendo as atitudes de Colin Kaepernick na NFL ganhou um novo capítulo na última semana. Ainda que o Super Bowl 2019 já tenha confirmado que a banda Maroon 5 comandará o show do intervalo, agora sabe-se que a primeira opção dos organizadores da partida era Rihanna.
Segundo o relato de uma fonte à revista US Weekly, a cantora rejeitou o convite em apoio ao atleta. “A NFL e a CBS realmente queriam que Rihanna fosse a artista do ano que vem em Atlanta. Eles ofereceram a ela, mas ela disse ‘não’, por causa da controvérsia do hino nacional. Ela não concorda com a postura da NFL. Ela apoia Colin Kaepernick”, destacou a publicação.
Para contextualizar, em 2016, Kaepernick se ajoelhou durante a execução do hino nacional americano como forma de protestar contra a brutalidade policial em relação aos negros dos EUA. Desde então, ele se tornou uma referência e o ato passou a ser repetido por atletas de diferentes ligas esportivas do país. Isso gerou revolta do presidente Donald Trump, que chegou até mesmo a pedir aos donos de equipes da NFL que suspendessem ou demitissem os jogadores que repetissem o ato. Por outro lado, mais recentemente, a imagem de Kaepernick foi utilizada pela Nike, sua patrocinadora, para a campanha comemorativa pelos trinta anos do icônico slogan Just do It.
Sobre a recusa de Rihanna, sabe-se que se deu justamente pela cantora compartilhar da mesma indignação do atleta e relação ao tratamento dado pela polícia aos negros do país. No meio musical, Stevie Wonder endossou o coro de protesto de Colin e também se ajoelhou durante sua apresentação no Global Citizen Festival, em 2017.