Indústria

Contra gastos “irracionais”, futebol chinês planeja impor limite salarial

Medida valerá para as principais divisões do país a partir da próxima temporada

Contra gastos “irracionais”, futebol chinês planeja impor limite salarial

23 de novembro de 2018

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A Associação Chinesa de Futebol (CFA) deve estabelecer um limite de bonificação salarial na Chinese Super League (CSL) e nas demais ligas profissionais do país a partir de 2019.

Segundo a agência de notícias Xinhua, a entidade criará novos regulamentos financeiros para reduzir os gastos tidos como “irracionais” e promover o desenvolvimento sustentável. Além do principal torneio de futebol do país, a novidade contemplará também a China League One e a China League Two.

Os jogadores chineses terão que necessariamente assinar novos contratos quando os novos regulamentos forem introduzidos. Caberá aos clubes decidirem, juntos, um limite de bonificação antes da temporada iniciar. O que se sabe, no entanto, é que o bônus em dinheiro não será permitido.

Em 2017, a CFA introduziu uma taxa que estipulou que qualquer clube que compre um jogador estrangeiro por mais de ¥ 45 milhões (ou US$ 6.5 milhões), ou um chinês cuja taxa de transferência seja superior a ¥ 20 mi, terá que pagar a mesma quantia para a Federação Chinesa. Desde 2018, existe também uma cláusula que equipes com déficit que realizarem uma negociação terão que dedicar um valor equivalente para um fundo governamental, destinado a formação de novos atletas chineses e promoção do futebol do país.

Além disso, desde o ano passado, a obrigatoriedade das equipes das duas divisões nacionais e participantes da Copa da China de relacionar o mesmo número de jogadores sub-23 e estrangeiros em seus jogos.

Quem não ficou nada satisfeita com a medida foi a China Sports Media, detentora dos direitos de transmissão da Chinese Super League. Segundo o grupo de mídia, tais medidas prejudicarão um retorno sobre seu investimento de ¥ 8 bilhões nos direitos globais da liga.

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