Indústria

Governo adia proibição, e casas de apostam ganham ‘sobrevida’ na liga italiana

À época, clubes da Série A declararam que a medida causaria “extrema preocupação" ao futebol do país

Governo adia proibição, e casas de apostam ganham ‘sobrevida’ na liga italiana

15 de janeiro de 2019

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Em julho, o MKTEsportivo adiantou que o governo italiano que vetaria a publicidade de empresas de apostas no futebol do país a partir do primeiro dia de 2019. A proibição seria aplicada a qualquer tipo de promoção explorando plataformas de mídia, como televisão, rádio e internet, bem como uniformes, backdrops, placas de estádio, entre outros ativos.

À época, membros da Série A declararam que a medida causaria “extrema preocupação”. Os clubes embasaram a declaração afirmando que o fato causaria disparidade com outros países europeus onde a prática é liberada, como na Inglaterra, por exemplo. Para eles, as verbas de publicidade que iriam para os italianos passariam a ser destinadas aos demais clubes do continente.

Por outro lado, mesmo com a proibição, ainda era possível notar a presença de marcas do ramo em transmissões e uniformes. De acordo com o Comitê de Regulamentação de Comunicações da Itália (AGCOM), as parcerias entre clubes italianos e empresas de azar poderão continuar ativas até julho, portanto, até o final da atual temporada.

De acordo com a imprensa local, a ampliação do prazo é resultado dos incessantes pedidos das equipes que seriam obrigadas a encerrar acordos de maneira unilateral, o que causaria grandes prejuízos. Apesar do anúncio feito, a preocupação segue, afinal, mais da metade dos clubes da elite do país têm acordos de patrocínio com empresas do setor. A liga estimou que a proibição representaria uma perda de cerca de € 700 milhões para os cofres dos participantes.

Já os operadores da indústria dos jogos de azar endossaram o coro dos clubes e também criticaram regra. Para eles, a proibição não resultaria em uma redução significativa na atividade de jogos de azar.

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