Atletas

“Máquina de patrocínios”, Naomi Osaka se torna primeira asiática número 1 do mundo

Japonesa alcançou um inédito topo no ranking da WTA e ratificará o título de "queridinha" das marcas

“Máquina de patrocínios”, Naomi Osaka se torna primeira asiática número 1 do mundo

26 de janeiro de 2019

2 minutos de Leitura

Sensação do tênis mundial, Naomi Osaka bateu Petra Kvitova por 2 sets a 1 na final do Australian Open e, de quebra, ainda fez história ao se tornar a primeira tenista do continente a alcançar o posto de número 1 do mundo de simples. Ela superou a chinesa Na Li, que chegou a ser 2ª colocada no ranking, e o seu compatriota Kei Nishikori, que alcançou o 4º melhor no ranking da ATP.

Após a conquista, ela virou rosto da montadora Nissan, renovou com a Adidas para receber US$ 10 milhões por ano a partir de 2019 (o que a transformou na mulher mais bem paga da marca alemã), acertou com a japonesa Shiseido para se tornar a garota-propaganda da marca de maquiagem BareMinerals e da linha de protetores solares Anessa, e ainda fechou com a companhia aérea ANA. No caso da Adidas, antes do título do US Open, o contrato firmado em 2015 valia cerca de US$ 100 mil por ano.

Durante o grand slam na Oceania, no entanto, a Nissin se viu obrigada a fazer um pronunciamento após a japonesa criticar uma campanha que a trazia em mangá com um tom de pele muito mais claro. A atitude gerou um buzz negativo para a marca nas redes sociais, e acabou sobrando para Osaka, que foi atacada por permitir o seu “embranquecimento”.

Com o título na Austrália e o topo do mundo no tênis feminino, Naomi Osaka aumentará ainda mais sua visibilidade no cenário mundial. Com Serena Willians com 37 anos e cada vez mais próxima da aposentadoria, será a japonesa, com 22 anos, a sucessora da norte-americana dentro e fora das quatro linhas?

Se Nishikori, que fatura mais de US$ 30 milhões em patrocínio por temporada, abriu as portas do tênis no Japão e Ásia, agora chegou a vez de Osaka fazer ainda mais história. Com os Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio, oportunidades comerciais não faltarão.

Compartilhe