Indústria

Após recusas, Premier League deve contratar novo CEO nos Estados Unidos

Salário poderá ser o maior entrave da liga inglesa ao buscar um novo executivo na América

Após recusas, Premier League deve contratar novo CEO nos Estados Unidos

11 de fevereiro de 2019

2 minutos de Leitura

A Premier League segue incansável em sua busca por um novo CEO. Com a desistência de Susanna Dinnage, executiva-sênior do grupo de mídia Discovery, e a recusa de Tim Davie, CEO dos estúdios BBC, na última reunião de conselho da liga, os clubes concordaram que a busca deverá ser feita em território americano.

Segundo o jornal “Financial Times”, o problema para contratar um executivo no país pode estar nos valores oferecidos pela Premier League. Richard Scudamore, que ocupou o cargo durante 19 anos, recebia aproximadamente US$ 3.5 milhões por ano e chegou a ser criticado por ter recebido bônus de US$ 7 milhões ao deixar o cargo.

Para efeito comparativo, Roger Goodell, atual CEO da NFL, é o executivo de ligas americanas que mais fatura na indústria, chegando a embolsar US$ 40 milhões por temporada. Sempre de acordo com o “Financial Times”, a tendência é que o novo CEO da Premier League chegue mesmo dos Estados Unidos, ideia esta que  havia sido descartada inicialmente pelos comitê por considerar que o mercado inglês não aceitaria tal indicação.

O comitê encarregado de escolher um substituto inclui Bruce Buck (presidente do Chelsea), Susan Whelan (CEO do Leicester City), Mike Garlick (presidente do Burnley), Claudia Arney (presidente interina da Premier League) e Kevin Beeston (diretor da liga).

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