Patrocínio

Parceria com Nike pode brecar presença do Barcelona em liga feminina dos EUA

Para 2020, a NWSL, que também detém um acordo com o swoosh, estará livre para negociar patrocínio com outra marca

Parceria com Nike pode brecar presença do Barcelona em liga feminina dos EUA

07 de maio de 2019

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O Barcelona largou na frente para se tornar a primeira equipe europeia a jogar a National Women’s Soccer League (NWSL), a liga de futebol feminino dos EUA. Um “detalhe” poderá iniciar uma longa discussão sobre a presença espanhola no torneio: o patrocínio da Nike.

A tabelinha entre o Barça e a americana é uma das mais valiosas do futebol mundial e movimenta US$ 174 milhões por temporada até 2023. A parceria inclui tanto o time masculino como o feminino do Barça.

Ocorre que a NWSL também é patrocinada pela Nike, no mesmo modelo de exclusividade praticado pela Major League Soccer com a adidas. No entanto, a parceria com a americana é válida até o final deste ano. Para 2020, caso não renove o atual acordo, a liga estaria livre para fechar patrocínio com um novo fornecedor de material esportivo. Como se sabe, no modelo americano, cada liga possui contrato com uma marca e, consequentemente, todos os participantes precisam vesti-la.

Caso a NWSL feche com outro player, a consequência imediata seria a ausência do Barcelona por seu acordo com a Nike. A informação foi confirmada por Xavier O’Callaghan, diretor do escritório do Barcelona nos EUA. Neste momento, o clube espanhol busca garantias de que poderá ser uma exceção na liga e usar uma marca concorrente (caso a liga opte por outra empresa).

“Temos uma parceria de longo prazo com a Nike e temos que jogar com a Nike. Se a NWSL mudar para uma marca diferente, então temos um problema. Não queremos segmentar nossa marca. Somos muito protetores nas formas como nos apresentamos. Queremos usar nosso brasão, nossas cores e nossos patrocinadores. Caso contrário, isso diluirá a marca. Não está sendo fácil fazer nossa vontade se tornar real. Estamos pedindo isenção de patrocínio, mas isso não está nas nossas mãos”, disse O’Callaghan, em entrevista ao portal SportBusiness.

Para as pretensões de desenvolver o futebol feminino nos EUA, a presença do Barcelona na NWSL é fundamental, já que é um time que tem obtido ótimos resultados em campo. A equipe terminou na segunda colocação no espanhol e está na final da Champions League contra o Lyon, da França. Além disso, no duelo diante do Atlético de Madrid no último mês de março, garantiu um recorde histórico de público para o futebol feminino: 60.739 pessoas no Wanda Metropolitano.

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