Apesar de sua saída do futebol, Caixa seguirá como patrocinadora do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Um evento realizado no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, oficializou a renovação. Pelo novo acordo, o local passará a ser chamado de Centro Paralímpico Brasileiro Caixa e terá como principal objetivo a inclusão social de pessoas com deficiência (PcD) por meio de atividades esportivas, culturais e educativas.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o presidente do CPB, Mizael Conrado, estiveram na cerimônia de assinatura do contrato. A nova parceria com o CPB integra as ações da CAIXA como o Banco da Inclusão, “que se propõe a criar oportunidades para todos os brasileiros, estimulando a inclusão e a cidadania, sem distinção”.
Para o médio prazo, a Caixa planeja abrir centros de inclusão espalhados pelo país. Além de promover atividades esportivas, os centros também oferecerão palestras, oficinas para iniciação cultural, e educação financeira e ambiental, entre outras iniciativas de inclusão e integração social.
“Esse projeto representa um incentivo extraordinário, no valor de R$ 10 milhões, para o Centro Paralímpico Brasileiro. É um investimento para o Brasil”, disse João Doria.
“Reforçamos o posicionamento da Caixa como o Banco da Inclusão e o seu interesse em fortalecer as políticas públicas paradesportivas como instrumento de inclusão social”, disse Pedro Guimarães.
“Este momento é ímpar, e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, me garantiu que projetos de iniciação esportiva como o que é desenvolvido aqui em São Paulo serão replicados em todo o Brasil”, comentou Jair Bolsonaro.
“O esporte é a garantia da inclusão e da cidadania para este grupo importante para a sociedade, que são as pessoas com deficiência. Mais que um espaço para o alto rendimento, o Centro de Treinamento tem se transformado em uma casa de inclusão, porque o CT é a base das Paralimpíadas Escolares, maior evento do mundo para crianças com deficiência, e é a base também da capacitação de profissionais de educação física. Celebramos hoje a ampliação da nossa parceria com a Caixa”, completou Mizael Conrado.
Para o agora Centro Paralímpico Brasileiro Caixa, a ideia é realizar a iniciação anual de 550 crianças com deficiência que sejam alunas das redes públicas municipal e estadual, e que tenham de 10 a 17 anos. O projeto oferecerá oito modalidades. São elas: atletismo, natação, judô, futebol de 5, vôlei sentado, bocha, goalball e tênis de mesa. O projeto atenderá também adultos e idosos, além de funcionários da Caixa com deficiência.
Apesar do afluxo da instituição financeira do futebol, além do CPB, a Caixa manteve até agora os contratos que já estavam em andamento, como a Liga Nacional de Basquete (LNB) e Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).