Patrocínio

MLS aceitará camisas com patrocínio de bebidas alcoólicas e apostas

Marcas também poderão fechar naming rights dos estádios do país

MLS aceitará camisas com patrocínio de bebidas alcoólicas e apostas

27 de junho de 2019

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A Major League Soccer acaba de dar um importante passo para fortalecer comercialmente suas equipes e também o futebol no país. A partir da próxima temporada, a liga permitirá a exposição de marcas de apostas e bebidas alcoólicas nos uniformes. Além disso, a MLS alterou várias outras políticas no que se refere a parceiros nessas categorias, o que também permitirá que uma empresa de ambos segmentos detenham naming rights de um estádio.

Além da liberação do máster, a exposição na manga também está autorizada, local este que a MLS liberou negociação a partir de 2020. Em março, dando seu primeiro passo visando a liberação, em março, a MLS assinou um acordo com a rede de cassinos MGM Resorts.

De acordo com a imprensa americana, vários clubes da MLS já estão em discussão com potenciais parceiros, especialmente em estados onde as apostas esportivas já foram legalizadas (ou perto disso). New York Red Bulls e Philadelphia Union já discutem acordos para suas arenas, enquanto o D.C. United deseja colocar um estabelecimento de apostas dentro do Audi Field. Neste caso, a autorização contempla apenas salas privadas ou propriedades adjacentes aos estádios.

“Achamos que isso pode ser um grande diferencial para a liga. As apostas esportivas estão há muito tempo no tecido do jogo e são algo com que os consumidores de futebol internacional estão acostumados. Acreditamos que essas mudanças nos colocarão não apenas na linha de frente da paisagem norte-americana”, disse Carter Ladd, vice-presidente sênior de desenvolvimento de negócios da MLS e Soccer United Marketing.

Outra mudança se refere aos parceiros de transmissão locais, que agora poderão vender publicidade para empresas de apostas durante as transmissões e também podem criar programação que traga informações do mercado, como probabilidades e estatísticas.

Por fim, como regra geral, os clubes não poderão colocar jogadores com menos de 21 anos em propagandas destas marcas, além de deixar claro em sua comunicação o público adequado para consumo.

“Estamos bastante confiantes de que, com essas mudanças simples, isso pode dobrar ou triplicar o valor corporativo dessa categoria”, completou Ladd.

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