Por ora, o Real Madrid não está focado em vender o naming rights do Santiago Bernabéu. De acordo com o chefe global de parcerias do clube, David Hopkinson, outras fontes de receita suprem a ausência de um patrocinador que aliará o nome ao estádio.
“Acho que tudo é possível, mas não estamos trabalhando nisso agora. Minha opinião pessoal é que temos um conjunto extraordinário de oportunidades de receita que não envolvem a alteração do nome do estádio. Não tenho certeza se colocar o nome da empresa seria a coisa certa, na verdade, provavelmente seria a coisa errada”, disse Hopkinson durante o evento World Football Summit.
Para ele, a casa do clube espanhol estaria no mesmo patamar de outras arenas que também não venderam o naming rights e seguem sendo rentáveis.
“Existem alguns locais ao redor do mundo que são tão icônicos, como o nosso, Old Trafford, Madison Square Garden, e que não se beneficiam de um nome corporativo. Acredito que o Santiago Bernabéu é um deles”, complementou.
A posição adotada pelo profissional é fruto de inúmeras tentativas frustadas do Real Madrid de obter um parceiro de nomeação. Ao prospectar potenciais acordos, as marcas declaram que temem que o novo nome seja ofuscado pelo status histórico do local, além da probabilidade de seguir sendo chamado por seu nome original.
Independente disso, o Real Madrid segue trabalhando ativamente na modernização do Bernabéu, acelerada após o financiamento ser garantido com um empréstimo de € 575 milhões do Bank of America Merrill Lynch e do JP Morgan.