A confiança que o patrocínio sairia e o posterior cancelamento do mesmo irá motivar um processo do Bayern de Munique contra a BMW. Em maio, o MKTEsportivo revelou que a Audi não seguiria com o clube e seria substituída pela montadora alemã.
“É uma necessidade importante dizer que sim, nós temos um acordo com a BMW para o futuro, tanto no basquete como no futebol, mas não revelaremos os números”, disse à época o presidente Uli Hoeness.
Agora, segundo o Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ), o gigante bávaro buscará uma indenização de € 10 milhões alegando uma suposta “quebra de confiança” cometida pela BMW. Na teoria, a montadora alemã, sediada em Munique, deveria assumir o aporte em 2025, quando o contrato com a Audi chegaria ao fim. Inicialmente, a equipe havia prometido ao alto escalão da BMW que iria dissolver o atual contrato em andamento para que ela assumisse o patrocínio já a partir de 2019/2020.
De acordo com o portal alemão, as negociações entre as partes encerraram quando a potencial nova parceira fez exigências impossíveis de serem atendidas. Além disso, a montadora disse que o Bayern havia promovido um leilão. Importante destacar que a BMW não vive um bom momento. A ação da empresa perdeu 25% de seu valor em um ano. Na assembléia geral de acionistas realizada recentemente choveram críticas pelas medidas antimonopólio, queda nos lucros, perda de preço e redução de dividendos.
Por outro lado, o CEO da Audi, Bram Schot, insistiu que seguiria até 2025 e apresentou uma oferta de renovação: € 60 milhões fixos até 2031 (€ 720 milhões), além de benefícios adicionais que poderiam bater € 1 bilhão.
Neste momento, a especulação mais forte é que a Audi irá permanecer no Bayern, o que deve motivar ainda mais a ação judicial contra a BMW.