O Reino Unido obrigará por lei a transmissão em TV aberta da Copa do Mundo feminina, da FA Cup feminina e também dos Jogos Paralímpicos.
A iniciativa é fruto da excelente campanha da seleção feminina da Inglaterra, que terminou na quarta colocação do Mundial, além dos elevados números de audiência registrados. Diante do cenário, o governo britânico anunciou a medida que visa ampliar o alcance da categoria e sirva de exemplo para as futuras gerações de mulheres da Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales.
“O esporte tem um poder único de unir um país. Mas, para potencializar a capacidade de inspirar, nossas joias da coroa esportiva devem refletir a diversidade de talentos esportivos em todo o país”, disse Jeremy Wright, secretário de Estado do Reino Unido para o mundo digital, cultura, mídia e esporte.
A decisão representa uma mudança na lista de esportes obrigatórios para serem exibidos na TV aberta após mais de duas décadas. Ela é formada pela Copa do Mundo masculina, Jogos Olímpicos, Wimbledon, as finais da Copa da Escócia e da FA Cup. Na região, existem duas categorias de obrigatoriedade de transmissão: a A, que obriga a transmissão ao vivo; e a B, apenas para os melhores momentos.
“Adicionar os Jogos Paralímpicos na lista coloca o evento no mesmo patamar. Eu também gostaria de ver maior igualdade de cobertura entre homens e mulheres na TV. Ainda vamos debater sobre adicionar a equidade na transmissão dentro dos eventos que já fazem parte da lista”, completou Wright.
A Copa do Mundo feminina impactou mais de 28 milhões de pessoas na Inglaterra. A semifinal contra os Estados Unidos chegou a mais de 11 milhões de espectadores, a maior da história do esporte no Reino Unido.
