Após decisão unânime do seu Conselho, a FIFA anunciou que irá ampliar o número de nações que disputam a Copa do Mundo Feminina de 24 para 32 países. A novidade já valerá a partir de sua próxima edição, em 2023.
Por enquanto, o próximo Mundial ainda não tem sede definida. O processo de escolha, inclusive, já estava em andamento. Os nove candidatos (incluindo o Brasil) tinham até 4 de outubro deste ano para apresentar seus projetos. Com a novidade, a FIFA liberou a inclusão de novos concorrentes e aumentou o prazo para a adequação das propostas já existentes contemplando um número maior de participantes.
“O sucesso surpreendente da Copa do Mundo Feminina da FIFA deste ano na França deixou muito claro que este é o momento de manter o ritmo e tomar medidas concretas para promover o crescimento do futebol feminino. Fico feliz em ver essa proposta – a primeira de várias – se tornando uma realidade”, disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
A partir de agora, todas as candidaturas devem ser feitas até o final de agosto. Depois disso, o envio das propostas estará aberto até dezembro. Em maio de 2020, a entidade anunciará o vencedor.
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“A expansão vai muito além das oito equipes participantes adicionais. Isso significa que, a partir de agora, dezenas de outras associações organizarão o programa de futebol feminino sabendo que têm uma chance realista de se classificar. A Copa do Mundo Feminina da FIFA é o gatilho mais poderoso para a profissionalização do futebol feminino, mas acontece apenas uma vez a cada quatro anos e é apenas o topo de uma pirâmide muito maior”, completou o mandatário.
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A expansão é fruto do absoluto sucesso da edição 2019 da Copa do Mundo de Futebol Feminina, onde os Estados Unidos se tornaram tetracampeões mundiais ao derrotarem a Holanda. O Brasil, por exemplo, foi o país que mais assistiu a decisão.
