Menos de um ano após vender os naming rights da equipe para a marca de bebidas energéticas britânica Rich Energy, a Haas rescindiu o contrato com a empresa. A especulação em torno do fim da parceria já vinha sendo especulada nos bastidores da categoria.
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De acordo com a imprensa europeia especializada em F1, o chefe da equipe, Gunther Steiner, se reuniu com profissionais da Rich Energy para anunciar que a decisão sobre o futuro da aliança seria tomada antes do Grande Prêmio de Cingapura, dia 22 de setembro. Após o Grande Prêmio da Itália, no entanto, o anúncio foi feito de maneira oficial.
“A Haas F1 Team e a Rich Energy concordaram amigavelmente em encerrar sua parceria no Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA com efeito imediato. Enquanto desfrutava de reconhecimento substancial da marca e exposição significativa por meio de sua parceria de título da Haas F1 Team em 2019, um processo de reestruturação corporativa da Rich Energy viu a necessidade de uma estratégia global revisada. (…) Posteriormente, a Haas F1 Team e a Rich Energy concluíram que o término da parceria existente era o melhor caminho a seguir para ambas as partes. A equipe Haas F1 gostaria de expressar seus agradecimentos e votos de felicidades às partes interessadas da Rich Energy”, destacou a escuderia, que atualmente ocupa a nona posição no Mundial de Construtores da Fórmula 1.
A mudança ocorre logo após o presidente executivo da Rich Energy, William Storey, retomar o controle da empresa após um tempo fora da função por conta de problemas legais. Ao longo do ano, vários processos foram movidos na Justiça devido a violações de direitos autorais contra a companhia. O principal deles foi um movido pela empresa de design de bicicletas Whyte Bikes, que obrigou a Rich Energy a retirar o logotipo do carro, dos macacões dos pilotos e demais frentes de exposição da equipe Haas.
Agora, a Haas deve encontrar dificuldades para confirmar sua presença na F1 no ano que vem. No momento, sem interessados, a imprensa europeia teme pelo futuro da equipe em 2020.