Juntos de 1995 a 2014, McLaren e Mercedes retomarão a parceria para fornecimento de motores a partir da temporada 2021. O contrato será válido por quatro anos.
Com o anúncio, a montadora garante mais duas vagas para seus motores no grid após divulgar a renovação com a Williams até 2025. Na McLaren, a alemã substituirá a Renault, sua parceira desde o ano passado. Entre 2015 e 2017, a japonesa Honda teve acordo com a escuderia.
“Este acordo é um passo importante em nosso plano de longo prazo para retornar ao sucesso na Fórmula 1. A Mercedes é uma referência, tanto como equipe quanto em uma unidade de energia, por isso é natural procurarmos garantir um relacionamento com a empresa para a próxima fase da nossa jornada. O anúncio reflete a confiança dos nossos acionistas e é uma mensagem importante para nossos investidores, nossa equipe, parceiros e fãs de que estamos comprometidos em devolver a McLaren à frente do grid”, disse Zak Brown, CEO da equipe britânica.
“Embora as duas marcas compartilhem uma história de prestígio, este novo contrato tem tudo a ver com o futuro e o início de uma nova era de fornecimento de unidades de energia para os próximos anos. A McLaren vem colocando em prática os elementos básicos de seu renascimento nas últimas temporadas, incluindo performances impressionantes nesta temporada com a potência da Renault. Esperamos que este novo acordo de longo prazo marque outro marco para a McLaren”, comentou Toto Wolff, diretor executivo e chefe de equipe da Mercedes.
Nesta temporada, a McLaren soma 101 pontos e ocupa a quarta posição na classificação do Mundial de Construtores, atrás da Mercedes, Ferrari e Red Bull. Entre os pilotos, Carlos Sainz é o sétimo na classificação com 66 pontos, enquanto o estreante Lando Norris é o nono com 35.
Agora, além da equipe própria, da Williams e da McLaren, a McLaren ainda terá os dois carros da Racing Point correndo com seus propulsores.