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Consumo de vídeo online bate conteúdo da TV aberta no Brasil

Pesquisa encomendada pelo Google aponta migração de consumo e aumento de publicidade no YouTube

Consumo de vídeo online bate conteúdo da TV aberta no Brasil

02 de outubro de 2019

3 minutos de Leitura

Em sua edição de segunda-feira, o MKTEsportivo revelou que o Desimpedidos será responsável pelo primeiro conteúdo original de esportes do YouTube Originals, que reunirá séries, filmes e documentários produzidos pela própria plataforma.

Diferentemente de plataformas de streaming, como a Netflix e o Amazon Prime que financiam suas atividades com assinaturas, o serviço será gratuito e apostará na publicidade, o que já é comum nos vídeos do site. Estimativas da consultoria eMarketer mostram que a receita de anúncios do YouTube no mundo deve crescer 20% em 2019 e chegar a US$ 11.4 bilhões.

A novidade chega em um momento que o grande público migra cada vez mais para um consumo de conteúdo audiovisual por demanda. E isso foi comprovado na sexta edição da pesquisa Video Viewers, encomendada pelo Google e realizada pela Provokers.

A pesquisa revela que o brasileiro já consome mais vídeo online do que TV no dia a dia. Além disso, destacou que a maioria das pessoas que assistem a vídeos na web (80%) está à procura de conteúdos que a programação da TV não oferece.

Ela aponta que, em cinco anos, o consumo de vídeo na web cresceu 165%, enquanto o de TV cresceu 24%. Além disso, mostra também que 9% dos brasileiros já não acompanham a programação da TV. Por outro lado, muitos seguem utilizando a TV para acessar vídeos no YouTube no momento mais conveniente.

E o ano de 2019 parece que ficará marcado por esta nova onde consumo digital. Em março, o MKTEsportivo adiantou com exclusividade que pela primeira vez na história o número de assinantes de serviços de streaming no mundo superou o de TV a cabo. Enquanto o primeiro encontra-se na casa dos 556 milhões (queda de 2%), o segundo avançou 27% e registra 613.3 milhões de usuários globalmente. Ao todo, foram 131.2 milhões novas assinaturas em 2018.

Com um 2019 marcado por inúmeras novidades no setor, como a chegada da DAZN e a proximidade do lançamento de uma plataforma da Disney (Disney+), estima-se que as receitas globais de streaming ultrapassarão US$ 72 bilhões nos próximos quatro anos. O número faz parte do estudo Global Entertainment and Media Outlook 2019-2023, desenvolvido pela PricewaterhouseCoopers (PwC), que revela o cenário no curto prazo do mercado over-the-top (OTT).

Netflix, Amazon, YouTube, ESPN, Fox, não importa: independente dos modelos de negócios e receitas, tecnologias emergentes ou regulamentação, todas estão cientes que devem acompanhar os desenvolvimentos atuais e futuros, e ser suficientemente ágeis para responder as mudanças proativamente.

 

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