Andrés D’Alessandro foi nomeado embaixador do Instituto do Câncer Infantil na América Latina, em ação inédita para unir centros de pesquisa do Rio Grande do Sul, do Brasil e países do continente, através do Protocolo Latino Americano de Sarcoma de Ewing.
Os atletas Victor Cuesta, Martín Sarrafiore, Uendel, Marcelo Lomba e Edenilson, do Internacional, bem como o presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, também prestigiaram a cerimônia. O evento reuniu a presença dos embaixadores regionais do ICI e de instituições do país, da Argentina e do Uruguai.
“É um carinho impressionante do D’Alessandro com as crianças. Ele é um exemplo de cidadão, ajudando tantas causas e temos o privilégio de tê-lo ao nosso lado”, comentou. Dr. Brunetto ainda ressaltou que o câncer infantil é a primeira causa de morte por doença até 19 anos: “Nos sentimos mais fortes com o apoio do D’Ale, nossa luta é grande. Estamos falando de carinho pela causa”, disse o Diretor-Presidente do ICI, Dr. Algemir Brunetto.
Por meio dos embaixadores e das diversas ações promovidas em suas regiões, o Instituto pode ampliar sua atuação, seus projetos e assistência a muitas famílias e adolescentes
“É motivo de honra e orgulho levar essa bandeira e contagiar os colegas para unirmos forças e mudarmos a vida de muitas crianças. Como defendo a camisa do Inter dentro de campo vou defender a do ICI fora. Quando eu vejo crianças assim, eu vejo meus filhos. Quando a gente vira pai, a sensibilidade vai de zero a cem. Cada criança que eu vejo no ICI é como se fosse meus filhos. Hoje fiz questão de trazer eles aqui, porque às vezes as pessoas acham que o atleta de futebol vive numa bolha, mas temos os mesmos problemas, convivemos com as mesmas coisas. Eles já sabem o que o pai faz dentro do campo, mas quero que saibam principalmente o que fiz fora”, comentou o argentino.
O Sarcoma de Ewing é um tumor pediátrico que representa a segunda neoplasia óssea mais frequente em crianças e adolescentes. Em colaboração com grupos nacionais e internacionais, os pesquisadores do ICI desenvolveram, ao longo dos últimos 13 anos, protocolos clínicos de tratamento para pacientes com a doença a fim de padronizar na América Latina o tratamento oferecido a crianças e adolescentes. Os estudos examinam o papel de regimes de tratamentos adaptados, levando em consideração a realidade na América do Sul. Em 8 anos (de 2011 a 2019), mais de 520 participantes foram incluídos no Protocolo Ewing Sul-Americano.
Imagens: Matheus Pé