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Empresas chinesas suspendem acordos com a NBA

Marcas do país não promoverão seus acordos em território chinês por tempo indeterminado

Empresas chinesas suspendem acordos com a NBA

11 de outubro de 2019

2 minutos de Leitura

Se inicialmente a polêmica envolvendo a China impactava os negócios do Houston Rockets, agora ela começa a afetar de maneira mais direta a NBA.

Todos os parceiros comerciais chineses da liga rescindiram com a entidade. Além da TV estatal CCTV e da empresa de streaming Tencent, outras 12 empresas suspenderam o contrato que tinham com a NBA. A Vivo, fabricante de smartphones e que patrocinava as partidas da atual pré-temporada no país, usou a plataforma de mídia social Weibo para anunciar que a decisão de romper foi baseada em um assunto que é de “interesse nacional” da China.

Além dela, CTrip (maior site de viagens da China); Mengniu (empresa de laticínios); Dicos (rede de fast-food); Wzun (marca de cuidados com a pele); Changhong Electric (marca de eletrodomésticos); Meiling (fabricante de eletrodomésticos); Anta (fabricante de roupas esportivas); Migu (subsidiária da China Mobile); Master Kong (empresa de alimentos); eHi Car Services (empresa de aluguel de carros); e Xiaoying Technology (empresa de tecnologia financeira) também romperam com a liga.

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Conforme revelado pelo MKTEsportivo, a Nike também ligou um alerta sobre o caso. A Grande China (termo usado para se referir à China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan) é a região que a americana registra o crescimento mais rápido dos últimos dois anos. No continente, a Nike tem trabalhado forte a Jordan Brand.

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Segundo relatórios financeiros, a Nike vendeu US$ 6.21 bilhões na Grande China no ano fiscal de 2019, um aumento de 24% em relação ao ano anterior.

O conflito entre China e Hong Kong existe há muito tempo, mas se intensificou no nos últimos 20 anos. Hong Kong é considerado território chinês desde a época da China Imperial e busca sua independência desde o início do século XXI. Este ano, iniciou-se uma série de protestos nas ruas de Hong Kong e, desde então, o movimento vem se intensificando. O povo local alega falta de democracia do regime chinês e que buscam liberdade.

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