Uma das principais bandeiras da Liberty Media desde que assumiu a Fórmula 1, o âmbito digital, área em que a categoria estava bastante atrasada até a metade da década, registrou um prejuízo operacional antes dos impostos de US$ 2.1 milhões no ano encerrado em 31 de dezembro de 2018. No entanto, a receita mais do que dobrou e alcançou US$ 22 milhões.
Os números são fruto de um comunicado financeiro arquivado pela Formula One Digital Media Limited junto à Companies House do Reino Unido.
Ele atribui o aumento de US$ 12 milhões na faturamento ao lançamento de novas ofertas de produtos, como o serviço de streaming F1 TV Pro, que transmite provas ao vivo e oferece conteúdos exclusivos. Os serviços digitais também devem ser incluídos, como vendas do aplicativo oficial da Fórmula 1 e licenciamento de bilhetes on-line e direitos de mercadorias.
No entanto, a divisão de mídia digital da F1 também registrou taxas de sublicenciamento pagáveis ao próprio Mundial de F1 no valor de US$ 1 milhão e outros custos operacionais de US$ 3 milhões, o que acabou resultando na perda operacional. A cifra está bem abaixo da perda operacional de US$ 5,4 milhões registrada em 2017.
Por fim, a Liberty destaca o desempenho como “satisfatório” e “alinhado às expectativas”.
