Reviravolta no caso envolvendo a Adidas e a Federação Espanhola de Futebol (RFEF). Se em maio a entidade anunciou que iria ao mercado ouvir propostas de empresas interessadas em assumir a camisa da seleção espanhola, agora, as partes anunciaram a prorrogação do contrato até 2030.
Na Espanha, especula-se que a intenção da RFEF de rescindir unilateralmente o acordo geraria um processo milionário por parte da Adidas, que desejava seguir no país que veste há três décadas. Em maio, o anúncio do rompimento pegou a empresa de surpresa, que em comunicado afirmou que “as duas entidades assinaram uma extensão de contrato em 2015 que seguirá até 2026. O contrato foi conduzido de forma amigável por ambas as partes e não é possível compreender as intenções da RFEF”.
A decisão, segundo a Federação, havia sido tomada após meses de “conversas infrutíferas” com a Adidas para modificar detalhes do contrato que foi renovado em 2015 por mais dez anos, até 2026.
De acordo com o portal espanhol Palco23, antes da renovação, o contrato com a Adidas representava 60% de toda a receita de patrocínio da entidade, em um portfólio que conta também com CaixaBank, Seat, Pelayo, Iberia, Iberdrola e Halcón Viajes. Os novos valores envolvidos não foram divulgados.
Juntos desde 1981, a parceria passou por nove Copas do Mundo, incluindo a da África do Sul, em 2010, que marcou o único título conquistado pelo país até aqui. Além disso, a Adidas também esteve nas conquistas da Eurocopa de 2008 e 2012.
O anúncio da renovação culmina com o lançamento da camisa que a Espanha utilizará na Euro-2020.