Uma oferta feito pelo Manchester City nesta quarta-feira (27) fez o futebol alcançar num novo patamar. O City Football Group (CFG), grupo responsável pelos Citizens, aceitou em vender pouco mais de 10% de suas ações por US$ 500 milhões para o fundo de investimentos americano Silver Lake, sediado no Vale do Silício. Com o aporte, o City passa a ter um valor de mercado de US$ 4.8 bilhões, segundo o jornal Financial Times.
Em onze anos, o valor do clube inglês passou de US$ 300 milhões em 2008, quando adquirido pelo sheik Mansour bin Zayed al Nahyan, de Abu Dhabi, para os atuais US$ 4.8 bilhões. Com o investimento, o Manchester City buscará se fortalecer ainda mais para alcançar o seu tão sonhado objetivo: a inédita conquista da Champions League. Além disso, o CFG destaca que investirá em ações para fortalecer a imagem do time no âmbito global, bem como em novas tecnologias e infraestrutura.
Na última temporada, o Manchester City registrou receita recorde de US$ 686.66 milhões, obtendo pelo quinto ano seguido lucro e pelo 11º ano consecutivo crescimento de receita. A melhora nas finanças coincide com o início do controle do clube pela família real de Abu Dhabi, em novembro de 2009.
O Abu Dhabi United Group, de Mansour bin Zayed Al Nahyan, segue como acionista majoritário com 77%, enquanto uma participação de 12% ainda é mantida por um consórcio liderado pelo conglomerado chinês de mídia e entretenimento CMC Inc. Segundo o FT, o Silver Lake também abordou outros clubes europeus e ingleses, incluindo o Chelsea, para comprar a participação.
À exemplo do futebol inglês, o basquete americano registrou este ano um recorde de movimentação. Em agosto, o chinês Joe Tsai, co-fundador do varejista Alibaba, comprou o Brooklyn Nets por US$ 2.3 bilhões, recorde no país.No esporte, o Dallas Cowboys, da NFL, segue como a equipe esportiva mais valiosa do mundo. De acordo com o levantamento da Forbes deste ano, a franquia está avaliada em US$ 5 bilhões.
