Antes o rapaz era incontrolável, faltava equilíbrio emocional, era indisciplinado, quebrava raquetes, perdia partidas por falta de postura e de concentração. Hoje, ao pensarmos no que Roger Federer representa ao tênis – o maior de todos os tempos –, ao esporte e à sociedade, é difícil imaginar que esse foi o seu início de carreira.
Está aí um excelente exemplo de como as coisas podem mudar quando se busca ajuda, equilíbrio emocional, quando se planeja o futuro e é estabelecido um plano de carreira.
Um superatleta, um gentleman nas vitórias e nas derrotas, um cidadão que construiu uma fortuna no esporte mas ao mesmo tempo não se esqueceu de seu papel como cidadão.
Campeão de tudo no tênis, o atleta exerce um papel social maravilhoso, fornecendo, por meio da Fundação Roger Federer, alimentação e educação para mais de um milhão de crianças no Sul da África e também de seu país natal, a Suíça. Ele construiu mais de 50 escolas infantis no Malawi.
A carreira e a postura impecáveis fazem a imagem de Federer ser desejada pelas empresas. Não é à toa que ele escolhe a dedo as empresas que associam suas marcas à sua imagem, tendo assim um elevado recall. Um bom exemplo disso é a parceria de longa data com a Rolex, uma das marcas mais desejadas no mundo.
Enfim, a construção de imagem é lenta e gradual, se faz com um bom staff, bom empresário, bom assessor de assuntos gerais, boa assessoria de imprensa, boas companhias. Nada acontece da noite para o dia, mas sim com muito planejamento e comprometimento, esse é Roger Federer, quanto mais velho, melhor.