O Brasil oficializou na última semana sua candidatura para receber a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2023. A proposta brasileira concorrerá com Colômbia, Japão e uma conjunta de Austrália e Nova Zelândia.
O projeto apresentado pela Confederação Brasileira de Futebol prevê que o Mundial consiga gerar US$ 70 milhões em receitas. A maioria do montante seria proveniente da venda de ingressos para o público (US$ 38.3 milhões), seguida por hospitalidade (US$ 27.6 milhões). Já a venda de patrocínios para a competição geraria cerca de US$ 3 milhões para a Fifa.
O projeto brasileiro embarca no legado que a Copa do Mundo de 2014 deixou no país. Ao todo, são oito sedes, todas de estádios que foram reformados ou erguidos para 2014: Belo Horizonte (Mineirão), Brasília (Mané Garrincha), Manaus (Arena da Amazônia), Porto Alegre (Beira-Rio), Recife (Arena Pernambuco), Rio de Janeiro (Maracanã), Salvador (Fonte Nova) e São Paulo (Arena Corinthians).
“A Fifa já demonstrou que confia na nossa capacidade de realizar eventos deste porte. Eu tenho repetido que, a partir de agora, a CBF será candidata a receber todas as grandes competições do futebol mundial, pois temos experiência e equipamentos comprovadamente de excelência. Sabemos que temos fortes concorrentes, mas acreditamos na possibilidade de termos mais uma Copa do Mundo no Brasil”, disse Rogério Caboclo, presidente da CBF.
A CBF ainda utilizará os números de audiência do país na última Copa do Mundo Feminina para convencer a FIFA. Na edição francesa, o Brasil obteve as maiores audiências da história do Mundial, sendo a final entre EUA e Holanda registrando o maior número de espectadores globalmente.
A entidade europeia deverá realizar a vistoria nas cidades-sedes nos meses de janeiro e fevereiro de 2020.