Indústria

Colônia tenta contornar críticas de ex-presidente para “paz” com a China

Stefan Müller-Römer declarou que país asiático vive "ditadura brutal e totalitária"

Colônia tenta contornar críticas de ex-presidente para “paz” com a China

20 de dezembro de 2019

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Ciente do mercado chinês para suas pretensões de internacionalização, o Colônia, da Bundesliga, tenta contornar uma crise com a China iniciada após declarações dadas pelo membro do conselho e ex-presidente do clube, Stefan Müller-Römer. Segundo ele, a equipe desistiu de abrir uma escolinha de futebol no país por conta da ditadura dentro do país asiático.

“Ganhar dinheiro a qualquer custo não é uma opção para mim. Como organização sem fins lucrativos, socialmente ativa, não podemos apoiar uma ditadura tão brutal e totalitária”, disse Römer ao diário local Kölner Stadt-Anzeiger.

As declarações não caíram bem na China, que desembolsaria US$ 2 milhões para montar a escolinha do clube e é um país com quem o Colônia tem relações desde que assinou um termo de cooperação com o Liaoning FC, em 2016, o primeiro de um time alemão no país. Desta maneira, o atual presidente do clube, Werner Wolf, saiu em defesa da relação com o país asiático.

“Decidimos não continuar o projeto com a academia de futebol de Shenyang devido à atual situação esportiva. Isso é em relação aos recursos e às nossas prioridades. Outras formas de possível cooperação, como o patrocínio de empresas chinesas, não foram descartadas. A resposta de Stefan Müller-Römer foi sua opinião pessoal e não representa a posição oficial do Colônia, que defende seu valor democrático e o diálogo internacional”, disse Wolf, em nota oficial do clube.

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