O Chelsea entrou em 2020 anunciando um prejuízo de £ 96.6 milhões no ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2019. Trata-se do primeiro prejuízo anual do clube num intervalo de três anos.
Os Blues atribuíram a perda ao fato de o time não se classificar para a Champions League, bem como os custos associados à aquisição de jogadores e à mudança no comando técnico da equipe após a saída de Antonio Conte. Nos dois exercícios anteriores o Chelsea havia registrado lucro. Curiosamente, o clube conseguiu aumentar sua receita bruta pelo quarto ano seguido.
“O crescimento consistente da receita e a cuidadosa gestão financeira nas últimas temporadas permitiram que o clube fizesse níveis significativos de investimento na equipe, mantendo a conformidade com os regulamentos da Uefa Financial Fair Play”, disse Bruce Buck, presidente do clube.
Sobre os números, o Chelsea viu sua receita saltar de £ 443,4 milhões para £ 446,7 milhões. O âmbito comercial sofreu um aumento de £ 14,5 milhões. Entre os novos contratos firmados na última temporada destacam-se os aportes da Hyundai, Vitality Health, MSC Cruises, Unilever, Beats by Dre e Millennium & Copthorne Hotels.
Pela ausência no principal torneio de clubes da Europa, a maior queda de arrecadação ocorreu nos direitos de mídia. Elas caíram £ 3,9 milhões globalmente e £ 7,3 milhões no Reino Unido.
“Essa sólida base comercial, aliada a uma equipe jovem e empolgante agora liderada por Frank Lampard, significa que o clube está bem posicionado para sustentar sua busca pelo sucesso dentro e fora do campo, além de manter sua estabilidade financeira nos próximos anos”, finalizou Buck.
