A temporada 2020 do vôlei feminino no país está oficialmente encerrada. Um dia após o anúncio do cancelamento da Superliga B de Vôlei tanto no feminino como no masculino, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou que o mesmo posicionamento será adotado na Superliga Banco do Brasil Feminina, principal divisão do vôlei nacional entre as mulheres.
A decisão chegou após votação realizada em uma reunião feita por videoconferência. Por maioria, ficou decidido também que o torneio termina com a classificação final respeitando a tabela atual, mas sem campeã.
“Mais uma vez colocamos nossa opinião, pelo fim do campeonato visando o bem de todos os envolvidos, e demos direito de voto aos clubes. A maioria demonstrou pensar como a CBV e está decretado o fim desta temporada. Sentimos muito por ver a Superliga Banco do Brasil terminar dessa forma, mas sabemos que é absolutamente necessário”, disse Renato D’Avila, superintendente de competições de quadra da CBV.
“É muito duro para todos nós, que amamos o esporte. Mas é uma medida necessária nesse momento de pandemia. A saúde deve vir em primeiro lugar. Todos acreditamos na velha máxima que diz ‘esporte é saúde’, mas, neste caso, o saudável é ficar em casa para evitar o risco de contágio e seguir tomando as medidas necessárias de higiene. Vamos em frente, superar esse desafio e, quando a situação voltar ao normal, começar a focar na próxima temporada”, comentou Luizomar de Moura, técnico do Osasco Audax/São Cristóvão Saúde.
“A CBV entende que a melhor decisão neste momento seria encerrar a competição, mas, como sempre, foi colocado em votação e, por 10 a 3, venceu a opção de nos reunirmos novamente daqui a um mês para debater o assunto mais uma vez. Enquanto isso, a Superliga Banco do Brasil Masculina 2019/2020 segue paralisada”, inalizou Renato D’Avila.
Do outro lado, na Superliga Banco do Brasil Masculina, ficou acordado, por 10 votos a 3, que haverá uma nova reunião para tratar do assunto novamente. Por enquanto, a competição está apenas paralisada.