Os Estados Unidos já tem 23.529 óbitos pela pandemia, liderando o número de óbitos pelo COVID-19 no planeta. Até o momento, são mais de 550 mil pessoas infectadas pelo vírus, segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC). Isso fez com que ligas americanas ligassem um alerta e buscassem, dentro das normas de saúde e segurança, alternativas para conseguir terminar a temporada 2019/2020.
Uma pesquisa da empresa de consultoria MediaRadar sobre o quanto as emissoras que transmitem as ligas esportivas americanas devem perder em publicidade por conta da suspensão do calendário esportivo, estimou que deve chegar a US$ 1 bilhão com televisão e envolve o valor de tabela do investimento de cerca de 900 empresas que anunciam nas transmissões de NBA, NHL e MLB.
Agora, já pensando no futuro, há uma outra preocupação do americano que começa a vir à tona: o retorno aos estádios e ginásios. De acordo com uma pesquisa feita pela Seton Hall University, 61% dos fãs de esportes do país não voltarão às arenas até que exista uma vacina contra o coronavírus. Entre os americanos que não se intitulam fãs de esportes, este número sobe 72%. Já 12% disseram que retornam apenas com as normas de segurança de distanciamento, e apenas 13% afirmam que se sentem seguros em participar caso tudo volte ao “normal”.
Quando perguntados se eles achavam que as ligas foram encerradas no momento certo, 76% acharam que sim, com 16% dizendo não rápido o suficiente e 6% acreditam que tudo aconteceu rápido demais.
Especificamente sobre o início da NFL, mas com portões fechados, 76% disseram que assistiriam às transmissões de casa com o mesmo interesse de antes, 16% com menos e 7% deixaram claro que teriam ainda mais entusiasmo.
Por fim, sobre se as equipes terem a obrigação de pagar aos trabalhadores de arenas e estádios pelo tempo perdido devido ao Covid-19, 59% disseram que sim contra 33% que não.
“Este vírus tem a atenção e o respeito da nação. Aqueles que se identificam como fãs de esportes, em todos os níveis de interesse, alinham-se estreitamente com a população em geral em relação à sua própria segurança e à dos jogadores”, disse Rick Gentile, diretor da pesquisa de esportes da Seton Hall.
Para chegar no resultado, a Seton Hall entrevistou 762 pessoas em todo o país por meio de telefones fixos e celulares.