Indústria

Clubes têm proposta de US$ 40 milhões por venda de direitos internacionais

Proposta foi feita pelo Global Sports Rights Management, consórcio global encabeçado por executivos da indústria

Clubes têm proposta de US$ 40 milhões por venda de direitos internacionais

16 de abril de 2020

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Os clubes brasileiro definirão, nesta sexta-feira (17), a venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para o exterior para os próximos quatro anos. De acordo com o GloboEsporte.com, a proposta que está na mesa da comissão responsável pela negociação é de um total de US$ 40 milhões por um contrato válido até 2023.

Já segundo o especializado SportBusiness, esta proposta foi feita pelo Global Sports Rights Management, consórcio internacional encabeçado por um ex-executivo da Fox Sports na Argentina, por donos de uma plataforma de streaming esportivo chilena, pela agência que comercializa os jogos da seleção do Chile no mundo e por investidores de Miami.

Neste momento, o modelo de divisão do montante está definido em 75% para os membros da elite do nacional, 20% para os times da B e 5% para os da terceira divisão do país. De todos, apenas o Athletico-PR não deseja participar da venda de direitos e Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, já adiantou que discorda dos valores apresentados. De cinco propostas, três foram selecionadas para decisão final, que será decidida pela Comissão Nacional de Clubes. A CBF atua apenas como mediadora de todo processo.

Sempre de acordo com o GE, demais clubes fazem coro ao que Petraglia acredita e também consideram o valor baixo, que daria aproximadamente R$ 3 milhões anuais para cada clube da Série A. Apesar disso, muitos pontuaram que, mesmo não sendo o montante pretendido, a vitrine internacional para clubes e patrocinadores será importante, além da possibilidade de uma nova negociação após 2023.

A possibilidade de receber esse dinheiro à vista é o principal motivo que faz os clubes acelerarem o processo de escolha do vencedor da concorrência. Com a paralisação do futebol, os pagamentos dos direitos de transmissão local, principal fonte de receita da maioria dos times, estão suspensos. Desta maneira, ter este valor garantido ajudaria nos cofres este ano.

Para sexta-feira, será decidido também sobre a entrada dos clubes no mercado de apostas esportivas.

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