Indústria

Conmebol anuncia faturamento recorde e criação de fundo

Entidade sul-americana embolsou US$ 509 milhões em 2019, mais da metade do montante registrado no ano anterior

Conmebol anuncia faturamento recorde e criação de fundo

03 de abril de 2020

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A Conmebol anunciou, nesta quinta-feira (2), que fechou 2019 com faturamento recorde de US$ 509 milhões (R$ 2.6 bilhões na cotação atual). O número veio à público durante o 72º congresso anual realizado pela entidade.

Pela primeira vez na história o evento foi realizado por videoconferência por conta do surto de coronavírus e contou com a participação de membros das dez federações dos países sul-americanos, diretores da entidade e os presidentes das confederações da Europa, África, América Central e do Norte, bem como do presidente da Fifa, Gianni Infantino.

Em 2018, a Conmebol embolsou menos da metade: US$ 227 milhões. O aumento aconteceu, principalmente, pelos novos contratos de TV e de patrocínio firmados ao longo da última temporada.

Durante o congresso, a Conmebol aproveitou para anunciar também a criação de um fundo de reservas de US$ 27 milhões que servirá para eventuais necessidades para o ano de 2020. A entidade não definiu o destino da verba e não informou quais serão as medidas para ajudar o futebol sul-americano em meio à pandemia.

“Com a casa em ordem, podemos enfrentar estas circunstâncias excepcionais com tranquilidade e com a capacidade de resposta necessária, tanto no lado financeiro quanto no institucional. A situação é crítica e não devemos subestimá-la. Por enquanto, é uma batalha em que devemos jogar em casa, ficando dentro dela para frear o avanço do vírus”, declarou o presidente Alejandro Domínguez

Recentemente, a Conmebol liberou aos clubes participantes da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana cerca de R$ 205 milhões. O valor se refere a 60% do total de cota de participação nessas competições e servirá para as equipes diminuírem os prejuízos durante essa paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus.

Vale lembrar que a Conmebol só começou a publicar seus resultados financeiros a partir de 2017, um movimento que ocorreu após os três presidentes, Nicolas Leoz (1986-2013), Eugenio Figueredo (2013-2015) e Juan Angel Napout (2013-2015) serem presos por corrupção.

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