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GP do Canadá é adiado e F1 diminui o orçamento de cada equipe

Esta é a nona etapa impactada por conta do surto do novo coronavírus

GP do Canadá é adiado e F1 diminui o orçamento de cada equipe

08 de abril de 2020

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Os responsáveis pelo GP do Canadá anunciaram, nesta semana, que optaram pelo adiamento a corrida pelo surto do novo coronavírus. A prova, que seria realizada entre os dias 12 e 14 de junho, é a nona impactada desde o início da pandemia. Por ora, não há uma nova data.

“Esse adiamento não foi uma decisão tomada de maneira fácil. Ao longo do último mês, estivemos em constante contato com a F1 e os representantes da Cidade de Montreal e os governos da província e do país. Ouvidos as diretivas emitidas pelos oficias de saúde e estamos seguindo as práticas recomendadas pelas autoridades em meio à pandemia de Covid-19. Nossos pensamentos e gratidão estão com os homens e mulheres trabalhando de forma incansável para nos manter saudáveis e alimentados durante esses tempos de incerteza”, disse o CEO do GP do Canadá, Francois Dumontier.

“Temos trabalhado em conjunto com os nossos amigos do GP do Canadá ao longo das últimas semanas e os apoiado nesta decisão para assegurar a segurança de todos os fãs e da comunidade da F1. Sempre ficamos ansiosos para viajar para a incrível cidade de Montreal. E por mais que desta vez tenhamos que esperar um pouco mais, faremos um grande show quando chegarmos lá no fim deste ano”, completou o CEO da F1, Chase Carey.

Até aqui, as etapas da Austrália e Mônaco foram canceladas, enquanto as provas de Barein, Vietnã, China, Holanda, Espanha e Azerbaijão estão adiadas.

Categoria diminuiu ainda mais o orçamento de cada equipe

A Fórmula 1 decidiu também baixar ainda mais o valor máximo de orçamento de cada equipe para 2020. Após uma reunião entre as escuderias, ficou definido que o valor máximo que cada uma poderá gastar será de US$ 125 milhões. Antes da pandemia do coronavírus, o teto havia sido estipulado em US$ 175 milhões, depois para US$ 150 milhões, até chegar no atual valor.

De acordo com a BBC Sport, oito equipes concordaram rapidamente com a medida. Apenas Ferrari e Red Bull mantiveram a opinião de deixar o teto em US$ 150 milhões. Vencidas pela maioria, ambas terão que se adequar ao valor mais baixo.

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