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COI prevê gasto de US$ 800 milhões com adiamento de Tóquio 2020

Esse valor não inclui os gastos que a cidade de Tóquio terá com a remarcação do evento

COI prevê gasto de US$ 800 milhões com adiamento de Tóquio 2020

15 de maio de 2020

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) estima um gasto de US$ 800 milhões com o adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021. Nesta quinta-feira (14), o presidente da entidade, Thomas Bach, afirmou que alocará US$ 650 milhões na realização do evento no ano que vem, enquanto US$ 150 milhões serão destinados para os comitês internacionais dos países-membros.

De acordo com o mandatário, esse valor não inclui os gastos que a cidade de Tóquio terá com o adiamento. Cálculos preliminares dão conta de que mais US$ 2.7 bilhões deverão ser gastos pelos japoneses, que já haviam desembolsado US$ 12,6 bilhões para organizar a competição em 2020.

Até o momento, o COI já disponibilizou mais de US$ 25 milhões para cobrir os custos extras de atletas e equipes relacionados ao adiamento de um ano de Tóquio 2020, que agora ocorrerá de 23 de julho a 8 de agosto de 2021. A entidade ainda considera a possibilidade de cancelar o evento caso a pandemia não seja controlada até 2021.

“Agora estamos trabalhando com total engajamento para o sucesso de Tóquio 2020 em 2021 e para ter esses Jogos em um ambiente seguro para todos os participantes. Estamos a um ano e dois meses da abertura desses Jogos Olímpicos adiados. Não devemos alimentar nenhuma especulação sobre qualquer desenvolvimento futuro”, disse Bach.

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