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MLS estuda liberar patrocínios de empresas de cannabis

O objetivo da liga seria tentar amenizar os prejuízos financeiros causados pela pandemia do Covid-19

MLS estuda liberar patrocínios de empresas de cannabis

14 de julho de 2020

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Após liberar o patrocínio no calção, a Major League Soccer (MLS) estuda a possibilidade das equipes negociarem patrocínios com empresas especializadas em fabricar produtos com canabidiol (CBD), substância extraída da planta da maconha. O objetivo, mais uma vez, seria (tentar) amenizar os prejuízos causados pela pandemia do Covid-19.

Atualmente, o CBD não é uma categoria aprovada em nenhuma das outras principais ligas profissionais de esportes dos Estados Unidos. Ainda não se sabe, no entanto, se o Conselho de Governadores da MLS discute a permissão das marcas como patrocinadores principais, mangas da camisa ou mesmo nos estádios.

Caso seja oficializada, seria mais uma flexibilização de segmentos dentro da MLS. No ano passado, a MLS aprovou novas oportunidades comerciais nas categorias de apostas esportivas e bebidas alcoólicas, abrindo novos fluxos de receita para as equipes.

Importante destacar que o canabidiol não seria novidade no esporte americano. Em 2018, o Las Vegas Lights FC, da United Soccer League (USL), se tornou a primeira equipe profissional de esportes dos EUA a ter um patrocinador de CBD a partir de um acordo com a NuWu Cannabis Marketplace.Já em maio de 2019, o UFC assinou um acordo com os produtos de CBD da Aurora Cannabis. No mesmo ano, alguns carros que disputaram as 500 Milhas de Indianápolis da Fórmula Indy também estamparam logotipos das marcas CBD Defy e Craft 1861, além da Liquid Gold Processing, uma empresa de manufatura que produz extratos de cannabidiol.

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