Coluna

O desânimo não tem vez no marketing esportivo

Parafraseando Thomas Jefferson, descobri que “quanto mais eu trabalho, mais sorte eu pareço ter”

O desânimo não tem vez no marketing esportivo

23 de julho de 2020

2 minutos de Leitura

Fábio Wolff
Fábio Wolff
Fábio Wolff é sócio-diretor da Wolff Sports, e professor em cursos de MBA em Gestão e Marketing Esportivo na Trevisan Escola de Negócios

Trabalhar no departamento comercial exige muito, ainda mais em tempos de pandemia. Há alguns dias acordei com um e-mail comunicando a rescisão de um contrato em que suamos muito para fechar com um time grande. Porém, em um piscar de olhos, a pandemia o levou ao fim.

Já são quatro meses de pura gestão de crise. Até então, tivemos um único contrato rescindido, por uma empresa estrangeira que resolveu retirar seus investimentos em nosso país.

Golpe duro, mas não tivemos tempo de baixar a guarda, pois, na sequência, veio uma avalanche de outros problemas, dúvidas, inseguranças, além de questões adversas que tivemos que gerenciar.

Dia após dia, fomos tirando as dúvidas, passando a segurança devida, segurando no laço e, em alguns casos, tivemos que colocar o jurídico em ação.

O tempo foi passando e novos problemas surgindo. Quando tínhamos a pseudo sensação de calmaria, lá vinha um novo caso para nos atormentar.

Essa pandemia tem sido uma escola, um MBA, enfim, uma aula de gestão na prática e sem tempo ou oportunidade para errar.

Um colaborador do escritório um dia desses comentou: “é um tsunami”. Logo retruquei. Tsunami ??? Se fosse estava bom, afinal, passada a destruição, você já contabilizaria os estragos e começaria a planejar a reconstrução.

Não! A pandemia, infelizmente, não é um tsunami, pois quando você sente a calmaria logo vem um problema novo para te desafiar.

Enfim, comecei falando sobre um e-mail que me deixou de mau humor e chateado e acabei o dia com uma notícia maravilhosa: fechamos um super negócio!

A lição da vida é essa. Problemas todos nós sempre teremos, adversidades também, mas o importante é não baixarmos a guarda e continuarmos lutando, suando, pois o velho ditado já dizia “Deus ajuda a quem cedo madruga” ou, parafraseando Thomas Jefferson, descobri que “quanto mais eu trabalho, mais sorte eu pareço ter”.

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